Caminho do Lombo dos Ganchos
A construção do Caminho do Lombo
dos Ganchos, na freguesia do Jardim da Serra foi uma promessa
deixada à população pelo presidente da Câmara de Câmara de Lobos,
antes de tomar posse em 2001. A sustentar esta promessa estaria o
facto de constituir um benefício população do Lombo, e em especial
para um agregado familiar com dois dos seus elementos deficientes e
com grandes dificuldades de mobilidade.
Contudo, só em 2004 é que o arranque da obra começou, mas cedo terá
sido interrompido.
De acordo com Arlindo Gomes,
presidente da Câmara, comprometeu-se, em 2001, com os meios da
câmara e por execução directa. Contudo, quando chegou ao momento de
a estrada começar a ser construída, o proprietário de uma das casas,
colocou obstáculos à concretização do caminho e a resolução do
problema foi-se arrastando por mais tempo do que o previsível.
Entretanto a realização da obra chegou a ser submetida a um projecto
de construção de caminhos agrícolas mas, uma vez que não era um
trabalho prioritário para o concelho, a comissão de avaliação acabou
por chumbá-lo, o que viria a atrasar ainda mais o andamento dos
trabalhos.
Em Setembro de 2006, o presidente da Câmara apelava à ajuda da
população local, que havia sido quem havia pedido a estrada, mas
também aquela que foi a primeira a levantar problemas, para que a
construção da estrada avançasse o mais rapidamente possível [Diário
de Notícias, 02-09-2006].
O atraso na realização desta obra
haveria de merecer por parte dos partidos da oposição e nomeadamente
por parte do Partido Socialista, reparos. Numa visita efectuada ao
local em Agosto de 2006. Na reportagem, a este propósito efectuada e
publicada na imprensa dizia-se: onze casais que habitam a
zona do Lombo dos Ganchos, no Jardim da Serra, concelho de Câmara de
Lobos enfrentam diariamente sérias dificuldades para saírem das suas
casas. A estrada de acesso às mesmas encontra-se, segundo o PS, que
ontem visitou a localidade, em construção há cerca de 3 anos.
As dificuldades em transitar agravam-se para algumas pessoas que
têm problemas de mobilidade, existindo mesmo habitantes que estão
acamados. Para os que todos os dias saiem para o seu trabalho, o
percurso é «infernal», afirmou o vereador socialista, sublinhando a
preocupação dos moradores com a chegada das chuvas.
[...] Trata-se de um caminho agrícola, que desde há altura em que
teve início os trabalhos de construção, já houve várias interrupções
[Jornal da Madeira, 7 de Agosto de 2006].
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