Costa,
Prof. José Joaquim
Professor
de instrução primária e deputado, José Joaquim da Costa era
natural da freguesia do Estreito de Câmara de Lobos, onde nasceu
aos 17 de Julho de 1925, tendo falecido a 10 de Março de 1983. Era
filho de Joaquim da Costa e de Rosa da Costa, ambos naturais da
freguesia do Estreito de Câmara de Lobos. Casou a 23 de Outubro de
1948, na igreja paroquial de Nossa Senhora da Graça, na freguesia
do Estreito de Câmara de Lobos, com Maria da Conceição Figueira,
de quem houve: José António Figueira Costa, Maria Fátima Figueira
Costa, Rosa Maria Figueira Costa, Paulo Duarte Figueira Costa,
Teresa Maria Figueira Costa, David Hermógenes Figueira Costa, Ana
Mafalda Figueira Costa e Gonçalo Nuno Figueira Costa.
Depois
de ter feito a instrução primária e o Liceu, ingressou no curso
do Magistério Primário do Funchal, que concluiu a 15 de Agosto de
1947. No ano seguinte iniciou a sua actividade profissional no lugar
de São João, freguesia da Fajã da Ovelha. Dois anos mais tarde, a
30 de Setembro de 1950, toma posse como professor na vila da Ponta
do Sol e a 27 de Agosto de 1952, passa a exercer a sua actividade
docente no sítio da igreja na freguesia do Estreito de Câmara de
Lobos, onde se mantém até Setembro de 1971. A 27 de Setembro de
1971 toma posse como professor nos ilhéus e a 26 de Agosto de 1975
volta novamente a exercer a actividade docente na freguesia do
Estreito de Câmara de Lobos.
A
par da sua actividade como docente exerceu cargos de Delegado
Escolar da Ponta do Sol ([1]),
Director da Escola da Igreja, no Estreito de Câmara de Lobos,
Delegado Escolar do concelho de Câmara de Lobos ([2],[3])
e de regente de instrução geral do ensino complementar de
aprendizagem agrícola da freguesia do Estreito de Câmara de Lobos
([4]).
Para
além da sua actividade docente, o prof. José Joaquim da Costa,
exerceu também cargos de natureza política. Foi vereador da Câmara
Municipal de Câmara de Lobos, cargo em que foi empossado a 10 de
Dezembro de 1972, mandato que seria, no entanto, interrompido em
finais de Setembro de 1974, em consequência da substituição do
corpo administrativo a que pertencia, por um novo, nomeado no
seguimento da revolta militar de 25 de Abril de 1974. Foi deputado
à Assembleia Regional da Madeira, funções para que foi eleito no
ano de 1976, nas listas do Partido Popular Democrático, pelo
circulo eleitoral do concelho de Câmara de Lobos e reeleito no ano
de 1980 pelo mesmo partido e circulo eleitoral e em cujas funções
se manteve até à sua morte.
Pertencendo
a uma família de músicos, de que é seu expoente máximo, seu irmão,
o maestro João Victor Costa, José Joaquim da Costa viria a
integrar um grupo de cantores locais de música sacra que
acompanhavam solenidades religiosas.
A
29 de Abril de 1983, a Assembleia Municipal de Câmara de Lobos,
reunida em sessão ordinária, delibera recomendar à Câmara
Municipal de Câmara de Lobos a
atribuição do seu nome a um arruamento da freguesia do Estreito,
terra da sua naturalidade, como forma de perpetuar a sua memória e
reconhecer o seu trabalho em prol da população do concelho,
enquanto deputado, o que vem a acontecer.
No
dia 16 de Outubro de 1987, tem lugar a colocação das respectivas
placas toponímicas.
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