VITORINO
DA COSTA
Vitorino
da Costa era natural da cidade da Barra do Pirahy, Estado do Rio de
Janeiro, Brasil, onde nasceu no dia 8 de Maio de 1896, numa altura em que
seus pais, naturais da freguesia do Estreito de Câmara de Lobos,
aí se encontravam emigrados, tendo falecido no Estreito de Câmara
de Lobos, a 28 de Abril de 1965.
Era filho de Manuel da Costa e de Maria Augusta
de Jesus; neto paterno de Manuel da Costa e de Joana de Jesus e neto materno
de António de Jesus e de Luiza Augusta, todos naturais da freguesia
do Estreito.
Casou aos 22 de Junho de 1921, na igreja paroquial
do Estreito com Leonor Celeste da Costa natural da freguesia do Estreito,
de quem houve geração: Leonor, José, Alberto, Quintino,
Fausto e Vitorino.
Em 1940 terá obtido a naturalidade portuguesa,
numa altura em que era funcionário público.
Aprendeu música, tal como João
Albino de Barros, com Anselmo Baptista Freitas Serrão Júnior.
Por volta de 1927 funda a Tuna da Juventude Católica do Estreito
da qual era dirigente. Foi um exímio organista e cantor de música
sacra, sendo muito solicitado para a animação de celebrações
litúrgicas. Sobre a sua voz de "baixo" dizia-se que quanto cantava
até os lustres da igreja oscilavam, tão forte ela era e quem
o conheceu refere mesmo que, depois dele, nunca mais apareceu no concelho
um "baixo" com tantas qualidades.
Vitorino da Costa viria a estar na origem de
uma importante geração de interpretes de música sacra
na freguesia do Estreito, dos quais se destaca seu filho Fausto, seu irmão
Joaquim da Costa, a quem terá ensinado música, seus sobrinhos
João Victor Costa, que se revelaria o mais importante de todos,
José Joaquim da Costa e António Joaquim da Costa.