Era
natural de Câmara de Lobos, onde nasceu no dia 1 de Novembro de
1782 e onde faleceu, solteiro e sem descendência, a 27 de Dezembro
de 1855.
Era
filho de Manuel Teixeira de Agrela e de Ana dos Reis, naturais da
freguesia de Câmara de Lobos [1].
Foi
presidente da Câmara Municipal de Câmara de Lobos e ainda que seja
difícil, por falta de documentação,
precisar o período durante o qual exerceu este cargo,
encontramos o seu nome, como presidente da Câmara Municipal de Câmara
de Lobos, em 1849, numa postura camarária datada de 8 de Maio desse
ano e publicada numa colectânea que reúne posturas elaboradas entre os anos
de 1835 e 1864 [2],
[3].
Através
de um testamento efectuado no dia 3 de Novembro de 1827, entre
ele e quatro dos seus irmãos, na altura todos maiores,
solteiros, sem ascendentes ou descendentes e vivendo sob o mesmo
tecto e, registado no livro 123, a folhas 100, pelo tabelião
Januário Francisco da Costa, é possível concluir que eram irmãos
de João Teixeira de Agrela: Roque Teixeira de Agrela, que
nasceu a 16 de Agosto 1792, na freguesia de Câmara de Lobos e
faleceu na freguesia de São Pedro, solteiro e sem geração, no
dia 25 de Janeiro de 1883; Antónia Jacinta; Maria Clementina; Tomásia Matilde Henriques, nascida a 23 de Novembro de 1788 e
casada com Tibúrcio Justino Henriques, de quem não teve geração
e faleceu, por volta de 17 de Dezembro de 1872 e Vitorino
Teixeira de Agrela, casado e tendo tido pelo menos um filho de
nome José Maria Teixeira de Agrela.
O único
exemplar conhecido desta colectânea de posturas da Câmara
Municipal de Câmara de Lobos encontrava-se, à altura da publicação
deste artigo, na posse do Pe. Manuel de Nóbrega.
Com
data também de 8 de Maio, mas de 1840, encontramos numa postura
o nome de João Teixeira de Agrela, como presidente, bem como
dos mesmos vereadores, o que dada a coincidência de dias, meses
e composição do elenco, julgamos tratar-se de um erro tipográfico.
Além disso, a postura existente com dada de 8 de Maio de 1840,
só haveria de merecer parecer favorável do Conselho do
Distrito em 1849, portanto 9 anos depois, o que nos parece
demasiado tempo, o que reforça ainda mais, a nossa opinião de
erro tipográfico.
|