Associação
das Damas de Caridade de Câmara de Lobos
Associação
de beneficência fundada em Câmara de Lobos a 9 de Fevereiro de
1929 [1],
com o objectivo de socorrer os
indigentes e a infância desvalida, por meio de visitas domiciliárias,
com pensões ou subsídios de dinheiro, fornecimento de alimentos,
roupas e remédios; promover a colocação das famílias vítimas de
epidemias ou desastres, a
fundação de escolas, asilos ou albergues, creches, em que se
instruam, recolham ou alimentem indivíduos de comprovada pobreza.
Foram
seus fundadores. Maria Isabel de França Jardim Soares Henriques;
Eugénia Maria Clara de Nóbrega; Maria Emília de Freitas; Maria
Figueira Lopes; Maria Celestina Soares de Sousa; Carlota Amália
Soares; Carlota Gilberta Soares dos Reis; Augusta Julieta Gonçalves
Henriques; Georgina de Sousa Pestana; Georgina Ester Jardim; Constância
Adelaide de Freitas; Lucinda Bela de Nóbrega Araújo; Maria Clara
Pereira de Nóbrega; Maria M. Silva Henriques; Matilde Adelaide
Henriques Pereira; Maria Olívia Henriques, Filomena Celeste
Figueira Lopes; Beatriz do Constâncio Lopes; Maria Matilde da Silva
Lopes e Maria Matilde Pereira.
Possuía
esta associação três categorias de sócios: ordinários,
auxiliares e beneméritos. Eram sócios ordinários todos os indivíduos
do sexo feminino de idade nunca inferior a dezoito anos,
domiciliados na
freguesia de Câmara de Lobos e que deveriam contribuir mensalmente
com uma quota mensal de 2$50. Eram sócios ordinários, todos os
indivíduos de ambos os sexos de qualquer nacionalidade e idade que
contribuíssem com qualquer quota mensal. Eram sócios beneméritos
todos os indivíduos que, em virtude de serviços ou benemerências
prestadas à Associação, fossem como tal proclamados em Assembleia
Geral.
A
propósito desta associação e do apoio prestado à população
mais carenciada de Câmara de Lobos, em 1930, um órgão de informação
referia que, "a
não ser a dispensada pela Conferência de São Vicente de Paulo, só
podemos indicar a que é dada pelas Damas de Caridade que sob a
presidência da Sra. D. Maria Isabel Jardim Soares, muito tem
contribuído para minorar a indigência envergonhada desta freguesia
[2].
Em
1942 esta associação caritativa ainda existia [3].
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