Beco
do Ferraz
Situa-se na freguesia do Estreito
de Câmara de Lobos. Estende-se entre a
Rua do Mercado e a casa da Sabina. Na altura em que ocorreu a
deliberação que dava a este caminho, então pedestre, o nome de Beco
do Ferraz, ele estendia-se entre a
Rua Prof. José Joaquim da
Costa e a residência da Sabina. Com a construção, primeiro da
rua da Rua do
Passal, que o cruza no seu troço sul e tornou descontínuo o seu
trajecto e, depois, com a inauguração da rua do mercado que passou a
integrar o seu troço norte, o Beco do Ferraz ficaria, por um lado
amputado da sua extremidade Norte e, por outro, descontinuado na sua
extremidade Sul.
Antes da construção da Rua do Passal, este beco cruzava-se
com a Levadinha e
Vereda da Levadinha ambas destruídas pela construção
desta rua e da Rua Francisco Figueira Ferraz.
A origem do topónimo deste beco dado por deliberação
camarária de 18 de Maio de 1995, tem a ver com
Francisco Figueira
Ferraz, um importante proprietário natural da freguesia do Estreito
de Câmara de Lobos. Com efeito, esta via de comunicação servia de
limite Oeste da sua maior propriedade na freguesia, a
Quinta do
Estreito.
Inicialmente
exclusivamente pedestre, com a venda, nos anos 90, da Quinta do
Estreito pelos seus descendentes e com a construção de um complexo
habitacional e hotel, a parte norte deste beco viria a ser alargado
e tornado acessível ao trânsito automóvel.
Como referências
mais significativas deste beco, haverá a destacar que, no seu troço
Norte, hoje integrado na rua do Mercado, junto à sua
ligação com a Rua Prof. José Joaquim da Costa, voltado a oeste,
existiu um pequeno edifício pertencente a Francisco Figueira Ferraz,
onde em tempos esteve instalado um moinho, uma oficina de pichelaria
e ainda uma barbearia. Com a sua destruição ocorrida nos anos 80, em
seu lugar ficaria um pequeno largo.
No mesmo troço,
afastando-nos na
Rua Prof. José Joaquim da Costa e caminhando para sul encontramos,
também na sua margem oeste e após o largo deixado pela destruição do
edifício do moinho, um outro, que também foi propriedade de
Francisco Figueira Ferraz, em cujo piso superior se encontra desde
14 de Novembro de 1982, a
biblioteca da freguesia, mas onde esteve
instalada a escola masculina da freguesia, uma telescola e ainda a
primeira sede do Grupo Desportivo do Estreito, isto para além de
terem funcionado outros estabelecimentos comerciais, como fábrica de
manteiga e talho.
Depois deste
edifício, existiam três habitações térreas, hoje resumidas a uma em
consequência da construção do mercado e alargamento do beco, a primeira das quais
serviu de primeira sede à
Fundação D. Jacinta
de Ornelas Pereira e ao primeiro dispensário Materno-Infantil da
freguesia do Estreito.
|