Escola aberta
A
Escola Aberta é a denominação de um projecto levado a cabo pelo
MAC — Movimento Apostólico das Crianças —, na então vila,
hoje cidade de Câmara de Lobos, entre 1990 e 1993, com a finalidade
de ensinar a ler e a escrever às então conhecidas "crianças
das caixinhas". Estas crianças, tanto do sexo feminino como do
sexo masculino, na sua maior parte em idade escolar, incentivadas ou
não pelos familiares andavam a vaguear e a mendigar pelas ruas do
Funchal, munidas de caixinhas de papelão, com inscrições
alertando para situações dramáticas e convidando a população a
dar uma esmola.
Tendo
inicialmente merecido o apoio governamental, tanto em termos
financeiros, como em meios humanos, esta escola haveria de ser
encerrada pelo Governo Regional em 1993, numa altura em que o MAC
entrou em choque com várias instituições governamentais, por
defender formas de actuação diferentes e por ter entregue um dossier à Amnistia Internacional, provedor de Justiça e
Procuradoria-Geral da República sobre alegados maus tratos a crianças
por parte da Polícia de Segurança Pública. A este propósito
refira-se que o comando da PSP não gostou e processou o MAC.[1], [2],
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