As
freguesias de Câmara de Lobos e Estreito de Câmara de Lobos, eram
duas das povoações incluídas nas 14 abrangidas pela 1ª fase da
electrificação rural, definida pelo decreto-lei nº 39:566 de 14 de
Março de 1954 e a realizar até 1956, pela Comissão Administrativa
dos Aproveitamentos Hidráulicos da Madeira.
Antes
desta data, das freguesias rurais, só a Ribeira Brava e o Porto
Santo estavam dotadas de energia eléctrica.
Câmara de
Lobos foi, depois do Caniço, a segunda freguesia incluída nesse
plano, a ser electrificada, tendo a sua inauguração ocorrido no dia
13 de Março de 1955, tendo o acto solene decorrido no então
denominado largo 28 de Maio, hoje largo da República. Na altura da
inauguração eram dois os postos de transformação existentes: um
situado na vila e outro no sítio da Palmeira.
À
freguesia do Estreito, a electricidade iria chegar cerca de um ano
mais tarde, sendo inaugurada em 14 de Dezembro de 1956, num acto
presidido pelo então Governador do Distrito, Capitão João Inocêncio
Camacho de Freitas e a que estiveram presentes as mais altas
entidades civis e religiosas do distrito e do concelho. Um único
posto de transformação alimentava a rede então inaugurada.
A rede
eléctrica da freguesia da Quinta Grande foi inaugurada no dia 14 de
Dezembro de 1958 e a do Curral das Freiras, só em 1961, no dia 23 de
Dezembro.
Em todas
as freguesias do concelho, foi sendo esta primitiva rede
sucessivamente ampliada, até uma cobertura integral de cada uma
delas.